Entender os indicadores imobiliários de 2022 é muito importante para interpretar o que deu certo e errado no ano anterior e onde estarão as oportunidades para que 2023 seja melhor.

O médio e alto padrão vai muito bem, apesar da queda de rendimentos da poupança. Uma das principais fontes de financiamento para o setor imobiliário, perdeu mais de R$ 80 bilhões, o que restringe os financiamentos.

Porém, o governo deve utilizar mais o Fundo de Garantia e recursos próprios para alavancar a construção civil em 2023, além da expectativa da redução da taxa SELIC para diminuir os juros do crédito imobiliário.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou nesta segunda, 27 de fevereiro, os Indicadores Imobiliários Nacionais, pesquisa realizada em 207 cidades do país.

Em 2022, os lançamentos recuaram 8,6% em relação a 2021, porém, ainda foi o segundo maior da história. Já as vendas de imóveis caíram 13,5% em relação ao mesmo ano.

Conforme o presidente da CBIC, José Carlos Martins, “90% do déficit habitacional brasileiro, de cerca de 6 milhões de moradias, está na faixa 1 do MCMV, englobada por famílias carentes”. É nesta faixa que está a maior oportunidade de crescimento do mercado imobiliário em 2023.

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